Feijão, cerveja, suor, samba e muita festa. Essa foi a cara da festa de inauguração da nova sede do Vilavox, dentro do Espaço Cultural Casa Preta, no último sábado, dia 2 de outubro. Foram 12 horas de muita música e diversão. Deu pra ver todo trampo dado na casa e como o espaço ganhou um ar aconchegante e acolhedor.
O grupo Vilavox se dividiu nas tarefas de recepcionar o público, servir a feijoada feita pelo experiente "feijoadeiro" AC Costa. No bar, Mônica e Ramona distribuiam cerveja, água e simpatia. Gordo e Márcia Lima apimentaram caipirinhas performáticas (só vendo pra saber do que tô falando). O casal Cláudio e Líria preparavam os pratos de responsa e tomavam conta dos muitos quilos de feijoada. Daniele fez todo o registro em vídeo da festa e Bruno não trouxe as prometidas pizzas, mas trouxe seu pequeno Caio José, ansiosamente esperado pelo grupo.
A festa começou com a discotecagem de Camilo Fróes, que botou um som com cara de sábado de tarde, passeando pelos diversos ritmos da música brasileira: carimbó, guitarrada, samba, samba-rock e por aí vai. Ele foi seguido da ex-Vilavox Geovanna Costa, que fez um som acústico ao lado dos também antigos membros do grupo Roberto Brito e Deilton José. Logo chegou nosso eterno diretor musical, Jarbas Bittencourt que promoveu um dos momentos mais bonitos da festa, orquestrando um coro improvisado e com as mais diferentes vozes.
A música de Jarbas serviu de fundo musical para Denis Sena fazer suber bonito e com a cara do espaço, do grupo e do som que estava rolando na hora. Um casal de amigos do grupo e que já participou de Trilhas do Vila foi Deco Simões e Karina de Faria, que cantaram belas canções e conquistaram o público. A dupla insólita Língua de Sapo e Espinha de Peixe botou a galera pra sambar. Isis Carla e Soiane se juntaram a banda e fizeram percussão.
Quando a festa ia acabar, chegou o Grupo de Intervenções Ambientais - GIA, com uma galera de artistas do Arte.Mov e cavaco, tamborim, percussão... agora foi hora de sambar, sambar e sambar. A farra durou até às 2h30 da manhã. E a sensação geral é de que tem que ter outra. Calma, deixa só a gente respirar, que em breve, em outro sábado, tem mais.